Tempo de Negar a Si Mesmo!
“Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me.”
Mateus 16.24
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Certa vez comecei a ler um livro desafiador: “10 Coisas que Gostaria que Cristo Nunca Tivesse Dito”. Sim, o texto acima era uma delas.
O cristianismo cresceu e tem crescido, mas a tentação de fazer ajustes nele cresce na mesma proporção. Há, hoje, uma forte tendência de um Evangelho self-service. Tipo “escolha o que lhe faz bem”. O que não nos confronta.
Negar a si mesmo está, sem dúvidas, no pódio dos maiores desafios da vida cristã e, consequentemente, do Ministério. Por isso, muitos Ministros querem dar uma interpretação mais amena, mas não há saída teológica para a afirmação de Cristo registrada no texto acima.
A questão não é negar algumas coisas a si mesmo, mas negar a si mesmo. É dizer “não” ao eu e “sim” a Cristo, repudiar o eu e reconhecer a Cristo como Senhor de nossas vidas.
O orgulho é a raiz de onde brota tudo o mais que se opõe a Deus.
O que é a autonegação? Ela não deve ser confundida com autoflagelo. Negar a si mesmo não é viver se punindo. Tem a ver com devolver a Cristo o governo na nossa existência e nos destronar. Sem dúvidas é um caminho doloroso, mas redentivo.
Como já dizia C.S.Lewis: “A coisa mais terrível, quase impossível, é entregar o seu ser totalmente – todas as suas vontades e precauções – a Cristo.”
Negar a si mesmo vai gerar muitas perdas, mas jamais sua perdição. Negar a si mesmo levará você pros bastidores, mas que importa, se Cristo está lá?
“Há um quadro representando um boi parado entre um arado e um altar, com a seguinte inscrição: “Pronto para um ou para outro”, pronto para o trabalho do campo ou para ser oferecido sobre o altar do sacrifício. Tal é a posição do verdadeiro filho de Deus — pronto para ir aonde o dever o chama, negar-se a si mesmo, sacrificar-se pela causa do Redentor.” (CBV, p. 502)
Autor Pr. Paulo Ki
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