“…para saber o que estava em teu coração”
Deuteronômio 8:2 – ARC
Alguém disse que “mares calmos não produzem bons marinheiros”. Na lida ministerial, muitos só querem ter como professores os “mares tranquilos”. Negam-se a sorver a pedagogia do deserto.
Não quero afirmar que a bonança nos impossibilita de aprender, porém os dias de prova trazem lições que, ao que parece, de outro modo não nos deixariam tão atentos.
Hoje não quero provocar o anseio por dias difíceis, mas apenas que tentemos extrair o melhor deles, já que são inevitáveis.
A experiência de Israel no deserto é uma prova incontestável disso. No texto de referência de hoje, Deus declara o Seu anseio por, naquela situação desconfortável, conhecer o que havia no coração do Seu povo.
O dia a dia do Ministro tem doses elevadas de momentos desafiadores. Sob ângulos diferentes, as provas são nossas companheiras, e às vezes a dor é tão intensa que nem enxergamos ser ela mais uma disciplina da grade curricular de Deus na nossa formação.
Não ore por dias difíceis (nem por dias fáceis), e sim por um coração atento e fortalecido.
Como ter um coração que aprende no deserto?
1. Fazendo a pergunta certa: Para quê?
2. Trazendo a circunstância para o crivo da Palavra de Deus;
3. Pedindo a Deus, humildemente, que o faça perceber como essa situação pode lhe ajudar a crescer.
O deserto forma, não deforma. Já que a passagem por ele nem sempre pode ser evitada, faça dele seu professor.
“Se não glorificavam a Deus em suas provações e adversidades, em suas viagens através do deserto para Canaã, enquanto Deus lhes dava contínuas e inequívocas evidências de Seu poder, glória e cuidado por eles, não poderiam engrandecer-Lhe o nome e glorificá-Lo quando se estabelecessem na terra de Canaã, cercados de bênçãos e prosperidade.” (T2, p. 106)
Autor Pr. Paulo Ki
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