“E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú… que, querendo ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou”.
Hebreus 12:16-17.
Parece que o título proposto e o verso bíblico conflitam, e provocar essa sensação foi proposital.
O objetivo da reflexão de hoje é ser sinal de esperança, mas também de alerta. Há o risco de preparamos o coração dia a dia para a esterilidade, pois essa crosta que nele se forma não é repentina. Nela há pequenos fragmentos das nossas concessões que são rejuntados com pecados não confessados.
Muitas vezes, tragicamente à semelhança de Esaú, no nosso eterno patinar entre o espiritual e o superficial, esquecemos que em cada visita ao abismo trazemos um pouco dele, e então um dia acordamos com lágrimas nos olhos, mas com o coração seco de joelhos e não rendidos. Então provamos a assustadora experiência do não sentir.
Não sou defensor de que dentro do tempo de Graça ela se esgote. Deus sempre estará lá, mas as rebeldias acumuladas nos paralisam. A Graça ainda pode nos alcançar, mas não há mais forças para clamar.
Por isso, pare agora essa trajetória rumo à insensibilidade. É tempo de frear bruscamente essa caminhada rumo a um viver estéril e que perde a graça na Graça.
Retorne agora, você não é o impossível de Deus. Sua conclusão de que você foi longe pode não estar errada, talvez seu equívoco esteja em relação à Graça, medindo-a pobremente.
“Cristo é a fonte de todo bom impulso. Ele unicamente, é capaz de implantar no coração a inimizade contra o pecado. Todo desejo de verdade e pureza, toda convicção de nossa própria pecaminosidade, é uma evidência de que Seu Espírito está operando em nosso coração.” – (CC, p. 26.2)
Autor Pr.Paulo Ki
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