Chega a ser ingênuo achar que o Ministério está imune às ansiedades ou aos seus efeitos.
Não somos super-heróis, nós sangramos (e como sangramos), e se ninguém é sensível a isso, você tem que ser.
Não sou um profissional da área e não vou me atrever a falar como se fosse, mas na minha experiência (própria ou observada), cheguei a algumas conclusões, que partilho aqui (estamos só abrindo o assunto, nos próximos dias falaremos um pouco mais):

1. O primeiro passo é reconhecer que suas emoções não são invioláveis. Você lida com uma concentração de dor – própria e dos outros – muito intensa;
2. Quando tiver feito o melhor, com o melhor que lhe deram, não deixe ninguém lhe roubar a paz;
3. Quando estiver ouvindo suas ovelhas, sempre que necessário reconheça seus limites e as aconselhe a buscar um profissional;
4. Procure você mesmo um profissional que cuide da área psicoemocional, pois Deus, sua família e a igreja precisam de você na melhor condição;
5. Cristo sabe que não chamou homens invencíveis. Pare de brigar pela posse de suas ansiedades, entregue-as hoje a Ele.

“O amor difundido por Cristo por todo o ser é um poder vitalizante. Todo órgão vital — o cérebro, o coração, os nervos — esse amor toca, transmitindo cura. Por Ele são despertadas para a atividade as mais altas energias do ser. Liberta a alma da culpa e da dor, da ansiedade e do cuidado que consomem as forças vitais.” (CBV, p. 115)

Autor Pr. Paulo Ki

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