“Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra”
1º Reis 17:1
O ministério de Elias é, sem dúvidas, uma inspiração. Quero destacar um homem que não abriu negociação quanto aos desígnios que Deus tinha com ele, mesmo Tiago nos lembrando que “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós…” (Tiago 5:17), e sabendo que momentos de temor lhe sobrevieram ao coração.
A vontade de Deus era protagonista em sua vida e, em linhas gerais, era inegociável, ainda que diante dos maiores perigos.
O texto de hoje nos lembra que comparecer perante o Rei Acabe com uma mensagem impopular poderia fazer do seu primeiro dia de ministério público, também o último. Mas, mesmo assim, ele não transigiu.
Nos tempos modernos, o Ministro é tentado a negociar a mensagem de Deus de muitas maneiras. Vejamos algumas delas:
1. Adequando o Evangelho ao público, numa espécie de religião “a la carte” (oferecendo a palavra que agrada às pessoas);
2. Preferindo as palmas humanas, ainda que sob o descontentamento de Deus; (inflando o ego);
3. Aderindo irrestritamente à filosofia de que os fins justificam os meios (tudo pela conquista de metas e alvos);
4. Administrando pelo populismo, não pelo Teocentrismo (o que importa é agradar ao povo);
5. Se rende público, aposentando a Palavra de Deus (tudo pelo público e pela fama);
6. Vivendo uma fidelidade circunstancial (relevando e relativizando a fidelidade).
Não somos chamados a ser inflexíveis, mas, quando se trata de princípios, estes devem sempre ser INEGOCIÁVEIS.
“Elias, homem dotado de poder, tinha sido o instrumento de Deus na subversão de males gigantescos. Fora derribada a idolatria que, mantida por Acabe e pela gentílica Jezabel, havia seduzido a nação.” (Ed, p.60)
Autor Pr. Paulo Ki
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